Em 2 de maio de 2019, participei do 11º Fórum Liberdade de Imprensa & Democracia, realizado na sede da OAB-DF, em Brasília. O evento reuniu jornalistas, especialistas e autoridades para discutir os desafios da liberdade de imprensa no Brasil em tempos de radicalismo político.
Os debates giraram em torno de questões como tentativas de restrição da liberdade de expressão, censura prévia, dependência de verbas públicas para manutenção de veículos de comunicação e o uso irregular das redes sociais para disseminação de fake news.
Murillo de Aragão, então presidente do Conselho de Comunicação Social do Congresso Nacional, destacou durante o encontro: “A liberdade de imprensa hoje é maior que ontem, e amanhã será maior que hoje”.
Do auditório, acompanhei atentamente os debates e registrei minha percepção na época:
Não há dúvidas de que a liberdade de imprensa sofre ameaças diárias e censuras em vários sentidos. O episódio envolvendo a revista Crusoé e o portal O Antagonista não é normal, mas preocupante e mostra que o judiciário brasileiro precisa aprender a lidar com a liberdade de imprensa. Eu não vejo crise no jornalismo, mas mudanças importantes que precisam da atenção de todos. Existe uma crise na mídia influenciada por ideologia política e fake news, por isso é importante a realização de mais fóruns como esse para mostrar que a liberdade de imprensa sempre estará em pauta.
O fórum foi promovido pela Revista e Portal IMPRENSA e contou com o patrocínio da ABERT, apoio da OAB-DF, apoio logístico do Insper, além do apoio institucional da ABI, Abracom, Abraji, ANER, ANJ, Associação dos Correspondentes Estrangeiros, Instituto Palavra Aberta, OBCOM/USP e Repórteres sem Fronteiras. Também recebeu apoio de mídia da Agência Radioweb e do JOTA.
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